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Para Meditar

"Escreva as preocupações de hoje na areia. Grave as vitórias de ontem na pedra".

01/02/2012

Como almejo a sabedoria dela (Parte 2)

Abigail. Um misto de beleza e perspicácia. Uma combinação de formosura e inteligência. Uma mulher divinamente instruída para por fim a uma batalha e encerrar uma guerra nem ainda começada, mas já anunciada. Sua arma maior: a sabedoria. Ao saber que sua casa, seu esposo, seu patrimônio, sua vida estavam ameaçados, ela não esbravejou com o esposo, não se desesperou, não amedrontou ninguém, nem saiu a gritar descontroladamente. Ela partiu para a luta com um armamento, no mínimo, curioso: um presente. A bela esposa do bruto Nabal preparou tudo, saiu calada, sem alarde, sem deixar vestígios e foi ao encontro do guerreiro Davi no meio do caminho. Assim como Ester, ela foi prudente, humilde, sábia e meticulosa. Prostrou-se, abriu a boca com sabedoria e ofereceu-lhe um irresistível banquete no meio do deserto. Suas palavras, suas atitudes, suas ofertas mudaram o coração do rei que cancelou o seu projeto de fúria e destruição. Diante da ameaça, Abigail soube se posicionar para a luta, soube, assim como Ester, usar as armas humanas e as armas divinas. Surpreendeu o Rei e soube o que falar e o que pedir quando se colocou de forma corajosa e determinada diante de Davi e seu exército. Ao Rei, ela ofereceu um presente, a estratégia de Deus. Abigail aguardou a ocasião certa. Usou as palavras adequadas. Ela segue a receita e dá tudo certo. A esposa virtuosa e mulher valorosa mostra o seu valor como guerreira, alerta aos perigos que rondam sua família. A matança anunciada é cancelada, sua família escapa da morte como o passarinho do laço. Abigail e toda a sua casa foram poupados da morte graças ao bem mais precioso: a sabedoria. Ah, como almejo a sabedoria que veio à Abigail.